Tratamento de microvarizes no âmbito da clínica estética

Conteúdo do artigo principal

Andrey Martinez Rebelo
Cristiane Grein

Resumo

Buscou-se com a elaboração deste artigo de revisão bibliográfica, obter informações para estabelecer ou nortear qual melhor técnica poderia ser empregada no âmbito da clínica estética, para tratamento de microvarizes e telangiectasias, uma patologia de grande incidência populacional. Muitas são as possibilidades para tratamento desta patologia, no entanto frente a conhecidos efeitos colaterais, custo e condições que não seriam apropriadas a maioria da população, a abrangência do tratamento impediria o sucesso da terapia que necessita de manutenção periódica pois possui prognóstico que leva a reincidência. A escleroterapia apresenta-se como alternativa mais adequada, em especial a que emprega como agente esclerosante a glicose, visto que as vantagens e resultados obtidos com baixo índice e gravidade dos efeitos colateais, justificam sua aplicação. A escleroterapia de microvarizes por glicose a 75% adequasse as condições no âmbito da clínica estética e deve contar, para seu sucesso, com a experiência e destreza do profissional responsável habilitado a desempenhar com boas práticas esta técnica.

Detalhes do artigo

Como Citar
Rebelo, A. M., & Grein, C. (2022). Tratamento de microvarizes no âmbito da clínica estética. Revista Científica De Estética E Cosmetologia, 2(1), E0482022 – 1. https://doi.org/10.48051/rcec.v2i1.50
Seção
Artigo de Revisão
Biografia do Autor

Andrey Martinez Rebelo, Clínica Grein / Faveni

Farmacêutico - Univali -  Pós-graduação em Farmacoterpia Estética - Faveni

Cristiane Grein, Clínica Grein/Faveni

Enfermeira - Anhanguera - Pós-graduação em Enfermagem Estética - Faveni

Referências

Cornu-Thenard A, Boivin P, Baud JM, De Vincenzi I, Carpentier PH. Importance of the familial factor in varicose disease. Clinical study of 134 families. J Dermatol Surg Oncol. 1994;20:318–26.

Robertson L, Lee AJ, Gallagher K, Carmichael SJ, Evans CJ, McKinstry BH, et al. Risk factors for chronic ulceration in patients with varicose veins: A case control study. J Vasc Surg. 2009;49:1490–8. doi:10.1016/j.jvs.2009.02.237.

De Medeiros CAF. Cirurgia de varizes: História e evolução. J Vasc Bras. 2006;5:295–302.

Barros BCS, Maia AB, Fiorelli SK alvim, Pinto DM, Barros RLS, Barbosa ET. Técnica LAAF: Laser After Foam (laser depois da espuma). Soc Bras Angiol e Cir Vasc. 2021.

Miyake RK. Uso combinado de cirurgia de varizes e escleroterapia de telangiectasias dos membros inferiores no mesmo ato. J Vasc Bras. 2006;5:163–4.

Dwerryhouse S, Davies B, Harradine K, Earnshaw JJ. Stripping the long saphenous vein reduces the rate of reoperation for recurrent varicose veins: five-year results of a randomized trial. J Vasc Surg. 1999;29:589–92.

Pereira AFA, Mesquita A, Gomes C. Abordagens cirúrgicas no tratamento de varizes. Angiol Cir Vasc. 2014;10:132–40.

Dover JS, Sadick NS, Goldman MP. The role of laser and light sources in the treatment of leg veins. Dermatologic Surg. 1999;25:328–36.

Arellano A, Ríos L. Tratamiento de varículas de las piernas con láser y luz intensa pulsada. Dermatologia Cosmet Medica y Quir. 2005;3:83–6.

Quirke TE, Rauscher G, Heath LL. Laser treatment of leg and facial telangiectasia. Aesthetic Surg J. 2000;20:465–70.

Beckitt T, Elstone A, Ashley S. Air versus physiological gas for ultrasound guided foam sclerotherapy treatment of varicose veins. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2011;42:115–9. doi:10.1016/j.ejvs.2011.04.005.

Hill D, Hamilton R, Fung T. Assessment of techniques to reduce sclerosant foam migration during ultrasound-guided sclerotherapy of the great saphenous vein. J Vasc Surg. 2008;48:934–9.

Nitecki SS, Bass A. Inadvertent arterial injury secondary to treatment of venous insufficiency. Vascular. 2007;15:49–52.

Fegan WG, Pegum JM. Accidental intra-arterial injection during sclerotherapy of varicose veins. Br J Surg. 1974;61:124–6. doi:10.1002/bjs.1800610212.

Grommes J, Franzen EL, Binnebösel M, Toonder IM, Wittens C, Jacobs M, et al. Inadvertent Arterial Injection Using Catheter-Assisted Sclerotherapy Resulting in Amputation. Dermatologic Surg. 2011;37. https://journals.lww.com/dermatologicsurgery/Fulltext/2011/04000/Inadvertent_Arterial_Injection_Using. 25.aspx.

Guex JJ. Complications and side-effects of foam sclerotherapy. Phlebology. 2009;24:270–4.

Kern P, Ramelet A-A, Wutschert R, Mazzolai L. A double-blind, randomized study comparing pure chromated glycerin with chromated glycerin with 1% lidocaine and epinephrine for sclerotherapy of telangiectasias and reticular veins. Dermatologic Surg Off Publ Am Soc Dermatologic Surg [et al]. 2011;37:1590–4.

Yiannakopoulou E. Safety Concerns for Sclerotherapy of Telangiectases, Reticular and Varicose Veins. Pharmacology. 2016;98:62–9.

Stricker BH, van Oijen JA, Kroon C, Ovink AH. [Anaphylaxis following use of polidocanol]. Ned Tijdschr Geneeskd. 1990;134:240–2.

Brzoza Z, Kasperska-Zajac A, Rogala E, Rogala B. Anaphylactoid reaction after the use of sodium tetradecyl sulfate: a case report. Angiology. 2007;58:644–6.

Miyake RK, King JT, Kikuchi R, Duarte FH, Davidson JRP, Oba C. Role of injection pressure, flow and sclerosant viscosity in causing cutaneous ulceration during sclerotherapy. Phlebology. 2012;27:383–9.

Peterson JD, Goldman MP, Weiss RA, Duffy DM, Fabi SG, Weiss MA, et al. Treatment of reticular and telangiectatic leg veins: double-blind, prospective comparative trial of polidocanol and hypertonic saline. Dermatologic Surg Off Publ Am Soc Dermatologic Surg [et al]. 2012;38:1322–30.

Bourgeois A, Quillard J, Constantin JM, Cottin P, Cosson JP, Le Baleur A, et al. 66% glucose, a safe sclerosant. Experimental study. J Mal Vasc. 1984;9:97–9.

Weiss MA, Hsu JTS, Neuhaus I, Sadick NS, Duffy DM. Consensus for Sclerotherapy. Dermatologic Surg. 2014;40. https://journals.lww.com/dermatologicsurgery/Fulltext/2014/12000/ Consensus_for_Sclerotherapy.5.aspx.

Ferreira MV, Seidel AC, Fregadolli L V., Borghesan CE. Aferição da temperatura da glicose utilizada na crioescleroterapia. J Vasc Bras. 2005;4:155–60.

Correia ME, Oliveira ÁP de. Complicações na Escleroterapia. In: Pitta GB., Castro AA, Burihan E, editors. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAV; 2003. p. 1–9. www.lava.med.br/livro.

Paulino A, Balhau ÁP, Formiga A, Lourenço A, Marques Â, Mourato B, et al. Varizes dos membros inferiores Aspetos práticos. 2018. https://www.spcir.com/wp-content/uploads/2019/11/LIVRO_CIRURGIA_VASCULAR_VWEB-1.pdf.

Nicoletti MA, Orsine EMA, Duarte ACN, Buono GA. Hipercromias: Aspectos Gerais e Uso de Despigmentantes Cutâneos. Cosmet Toilet. 2002;14 June:46–51. http://www.tecnopress-editora.com.br/pdf/NCT_443.pdf.

Paschôa AF, Hayashida L, Siqueira MK, van Bellen B. Trombose venosa profunda como complicação da escleroterapia química no tratamento de telangiectasias dos membros inferiores. J Vasc Bras. 2005;4:383–6.

Kern P. Pathophysiology of telangiectasias of the lower legs and its therapeutic implication: A systematic review. Phlebology. 2018;33:225–33.

Belczak CEQ, Godoy JMP de, Belczak Neto J, Cunha AGP da, Belczak SQ. Variação da glicemia após sessão de escleroterapia realizada com 10 ml de glicose hipertônica a 75 por cento. J vasc bras. 2004;3:127–30.

Hamel-Desnos C, Ouvry P, Benigni JP, Boitelle G, Schadeck M, Desnos P, et al. Comparison of 1% and 3% Polidocanol Foam in Ultrasound Guided Sclerotherapy of the Great Saphenous Vein: A Randomised, Double-Blind Trial with 2 Year-Follow-up. “The 3/1 Study.” Eur J Vasc Endovasc Surg. 2007;34:723–9.

De-Abreu GCG, De Camargo Júnior O, De-Abreu MFM, De-Aquino JLB. Escleroterapia ecoguiada com espuma para tratamento da insuficiência venosa crônica grave. Rev Col Bras Cir. 2017;44:511–20.

Ross EV, Domankevitz Y. Laser treatment of leg veins: Physical mechanisms and theoretical considerations. Lasers Surg Med. 2005;36:105–16.

Goldman MP, Sadick NS, Weiss RA. Cutaneous necrosis, telangiectatic matting, and hyperpigmentation following sclerotherapy. Etiology, prevention, and treatment. Dermatologic Surg Off Publ Am Soc Dermatologic Surg [et al]. 1995;21:12–9.

Brandão ML, Mustafá AMM, Costa JL. Glicose como causa e tratamento de necrose cutânea. J Vasc Bras. 2018;17:341–7.

Gonchoroski DD, Correa GM. Tratamento de hipercromia pós-inflamatória com diferentes formulações clareadoras. Infarma. 2005;17(3/4):84–8.

Nathércia Luiz Rodrigues Souto, Pugliesi PR, Lopes ICR. Hemocromatose hereditária: revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais. 2015;26:1–12.

MATHEUS BERTANHA. Estudo clínico randomizado e duplo cego comparando dois métodos de escleroterapia para veias reticulares e telangiectasias em membros inferiores. Universidade Estadual Paulista; 2016. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/138110/bertanha_m_dr_bot_int.pdf? sequence=5&isAllowed=y.

Davis LT, Duffy DM. Determination of incidence and risk factors for postsclerotherapy telangiectatic matting of the lower extremity: a retrospective analysis. J Dermatol Surg Oncol. 1990;16:327–30.

Allen F, Kroes M, Mitchell S, Mambourg F, Paulus D. Diagnostic et traitement des varices des membres inférieurs. Good Clinical Practice (GCP). In: KCE reports 164B. D/2011/10.273/51. Bruxelles: Centre fédéral d’expertise des soins de santé (KCE); 2011.

Sobreira ML. Complicações e tratamento da tromboflebite superficial. J Vasc Bras. 2015;14:1–3.

Verlato F, Zucchetta P, Prandoni P, Camporese G, Marzola MC, Salmistraro G, et al. An unexpectedly high rate of pulmonary embolism in patients with superficial thrombophlebitis of the thigh. J Vasc Surg. 1999;30:1113–5.

Jorgensen JO, Hanel KC, Morgan AM, Hunt JM. The incidence of deep venous thrombosis in patients with superficial thrombophlebitis of the lower limbs. J Vasc Surg. 1993;18:70–3.

Goldstein M. [Complications of sclerotherapy]. Phlebologie. 1979;32:221–8. http://europepmc.org/abstract/MED/482371.

Franceschi C, Bricchi M, Delfrate R. Anti-infective effects of sugar-vaseline mixture on leg ulcers. Veins Lymphat. 2017;6:1–2.

Adhikari A, Criqui MH, Wooll V, Denenberg JO, Fronek A, Langer RD, et al. The epidemiology of chronic venous diseases. Phlebology. 2000;15:2–18.

Figueiredo M, Figueiredo MF. Pesquisa sobre escleroterapia líquida em varizes dos membros inferiores. J Vasc Bras. 2013;12:10–5.

Gaspar RJ, Medeiros CAF de. Tratamento combinado da cirurgia de varizes com a escleroterapia de telangiectasias dos membros inferiores no mesmo ato. J Vasc Bras. 2006;5:53–7.