Utilização de ácido poli-l-láctico em procedimentos de rejuvenescimento facial
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Resumo
A busca pela juventude e beleza eterna sempre foi uma constante na história humana. Avanços científicos e tecnológicos trouxeram novas técnicas menos invasivas que cirurgias plásticas, reduzindo custos, tempo de recuperação e desconforto. Procedimentos injetáveis faciais evoluíram significativamente nas últimas décadas, com a popularização de técnicas como a toxina botulínica, preenchimentos de ácido hialurônico e, mais recentemente, bioestimuladores de colágeno. Na pele, a redução da atividade celular leva a alterações visíveis como linhas de expressão e rugas, causadas principalmente pela queda na produção de colágeno e elastina. O colágeno, crucial para a firmeza e elasticidade da pele, diminui com a idade, causando rugas e flacidez. Bioestimuladores de colágeno, como o ácido poli-l-láctico (PLLA), são substâncias injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno e regeneram os tecidos, melhorando a aparência da pele. Utilizado desde 1999, o PLLA é um polímero sintético absorvível que recupera volume facial e promove a produção de colágeno, oferecendo resultados naturais e com baixo risco de reações adversas. Entender as características dos bioestimuladores ajuda profissionais a alcançar resultados estéticos com menos complicações. Dentro deste contexto, esse estudo buscou evidenciar por meio de uma revisão integrativa de literatura científica, os benefícios da utilização de ácido poli-l-láctico em procedimentos de rejuvenescimento facial. Os resultados indicam que a aplicação subcutânea ou supraperiosteal de bioestimuladores de colágeno, como ácido poli-l-lático (Sculptra® e Elleva®), estimula a produção de colágeno pelos fibroblastos. Isso melhora a firmeza, reduz a flacidez e a qualidade da pele, prevenindo ou revertendo o envelhecimento facial, com baixo risco de intercorrências severas.
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