Principais intercorrências e efeitos adversos na aplicação de toxina botulínica na harmonização facial
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Resumo
A toxina botulínica tipo A (TBA) é uma das substâncias mais importantes no campo de rejuvenescimento facial, é a forma mais popular de redução de rugas finas. Os procedimentos estéticos faciais e corporais na última década tornaram-se muito comuns e cada vez mais acessíveis a diversos públicos em virtude disso cresce o número de erros na aplicação e na execução da técnica. A pesquisa foi direcionada a partir da questão norteadora: “Quais são as principais intercorrências e efeitos adversos associados após a aplicação de toxina botulínica na harmonização facial?” Para elucidar a problemática, o objetivo geral do estudo foi descrever as principais intercorrências e efeitos adversos nos procedimentos estéticos faciais com toxina botulínica tipo-A. O referido estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, que para ser desenvolvido foi realizada a busca de material empírico nas seguintes bases: Pubmed, Scielo e Lilacs, utilizando os descritores: “Toxina Botulínica Tipo A”, “efeitos adversos”, “intercorrências” e “efeitos dos fármacos” A história da toxina botulínica começou em 1817, quando o médico alemão Andreas Christian Kerner publicou os primeiros estudos de caso sobre a doença como botulismo. A TBA é uma neurotoxina utilizada para tratamentos de diversos campos, tais como: odontológicos, oftalmológicos e neurológicos, porém o que está em evidência é o seu uso em tratamentos estéticos. Alguns estudos realizados com animais (ratos, coelhos e macacos) para analisar a farmacocinética da TBA, apontam para uma grande proximidade com as terminações colinérgicas presentes na membrana pré- sináptica e em razão dessa característica, existe uma diversidade de procedimentos utilizando a toxina botulínica, podendo ser usado para correções estéticas ou correções de erros corporais. Apesar do uso da TBA ser amplamente difundido na estética e também apresentar segurança para quem está submetido ao procedimento, ela também está associado a algumas complicações leves ou severas. Este estudo teve objetivo descrever o uso e aplicações, bem como as reações da toxina botulínica tipo A em procedimentos estéticos, por isso, pode-se concluir que com proposito no tratamento estético pode-se concluir que a toxina botulínica tipo A pode ser utilizada como limitador no aparecimento das rugas na região superior da face e outros locais e podem ocorrer falhas em razão do efeito autolimitante não está imune das complicações. Por isso, conclui-se que a TBA pode ser usada exclusivamente ou em um conjunto de procedimento estéticos para minimizar os efeitos das linhas de expressão comuns no envelhecimento, apresentando grande efetividade, novos estudos clínicos são necessários para melhor padronizar e diluir, bem como a aplicação e outras influências que podem interferir no efeito da aplicação.
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